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Devagar, menina

Quanto me custa perceber
Que nem todos meus versos são expostos
Que nem todos meus afazeres saem do papel
Que nem todos os meus planos, acontecem.

As vezes o tempo escorre,
A fala encurta,
O gesto empobrece.

E minhas expectativas,
comigo,
por vezes, são meras.

Um movimento previsível,
mas mesmo assim estranho e,
exigente demais pra mim.

É bonito quando a vida me dá uns tapas,
E mostra o que é meu.
Essencial e induscutível.
Me dá saudade de mim.

Me fala: "Devagar, menina..."
Me alisa os cabelos e, revela
Que eu consigo assim.
Não de outro jeito, de outros e de outrem.
Do meu jeitinho,
de menina,
de mulher,
devagar.


"Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como." - N.--------





Comentários

Pessoa número 7 disse…
Primeiro devo dizer que a palavra de verificação foi um luxo! "luxin" - um mimo.

Depois que gostei muito do poema...
Marina e seus jeitinhos... enxerga-se em cada letrinha.
Twilight disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Twilight disse…
Essa frase é realmente muito boa. Um viva para Sir Nietzsche!
Beijos Má!
PAULA OLIVEIRA disse…
OI Marina...passando aqui pela primeira vez para dizer que seu blog é ótimo, parabéns!
PAULA OLIVEIRA disse…
Opa, sim sim .... sou da JUFEM de Ibiporã...rs, vc é de Curitiba? Que saudade das gurias daí...da Luciana Rosana, da Thaysa, da Cames... ai ai ai rs...